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Brasil lança novo sistema de satélite:REDD+
Brasil lança novo sistema de satélite:REDD+

Brasil avança lançando um novo sistema de satélite para mensuração de emissões relacionadas ao desmatamento e com a aprovação do primeiro projeto latino-americano sob o American Carbon Registry. Gana e Equador também buscam melhorias, com o primeiro buscando financiamento suíço e o segundo lançando seu programa nacional sob o UN REDD.

 

Nesta edição, o Ecosystem Marketplace relata o caso do Equador, que recentemente deu o chute inicial para o seu Programa Nacional sob o UN REDD durante um workshop na província de Sucumbios, envolvendo vários stakeholders, como oficiais do governo provincial e local, ONGs nacionais e internacionais, membros da comunidade e grupos indígenas.

Enquanto isso, grupos multilaterais na Indonésia e pesquisadores que estudam projetos no Brasil, Camarões e Tanzânia enfatizam a importância da participação das comunidades locais e grupos indígenas no processo do REDD+.

Na questão do financiamento do REDD, Gana pode vir a receber apoio da Embaixada da Suíça com US$ 4 milhões, enquanto isso, uma análise primária sobre os avanços no Projeto de Rastreamento de Gastos(Expenditure Tracking Project) do Forest Trends oferece algumas explicações para os potenciais lapsos no reporte dos custos de algumas regiões.

O Fundo da União Europeia para o REDD, do Instituto Florestal Europeu, também quer chamar atenção para os conhecimentos gerais e atualidades sobre o REDD com seu novo website.

O Brasil teve avanços significativos em seus esforços de redução das emissões ao lançar um novo sistema de satélites que oferece mensurações mais precisas das emissões relacionadas ao desmatamento. Além disso, o país também acompanhou a aprovação do primeiro projeto florestal na América Latina sob o American Carbon Registry, o projeto Boa Vista de aflorestamento/reflorestamento.

As reformas agrárias do país também parecem ter conseguido um impacto positivo no estabelecimento de acordos de exploração madeireira enquanto as reformas fundiárias em outros países, como Bolívia, levaram a maiores barreiras para a participação das comunidades no REDD+.

Os frutos brasileiros têm beneficiado também outros países, a exemplo do Peru, fazendo parte de um programa de manejo de produtos florestais não-madeireiros para usos múltiplos.

As árvores também têm usos múltiplos na França e Costa Rica. Uma fazenda experimental orgânica no norte da França diz ser o projeto agroflorestal mais ambicioso na região, beneficiando tanto o ambiente quanto a economia. A Costa Rica está constatando os benefícios econômicos e ambientais das cercas vivas em relação às tradicionais.

Estas e outras matérias do mercado de carbono florestal estão resumidas na newsletter do Ecosystem Marketplace e podem ser lidas em inglês.